O
que é religião?
Religião é um conjunto de crenças e filosofias que são
seguidas, formando diferentes pensamentos. Cada religião tem suas diferenças
quanto a alguns aspectos, porém a grande maioria se assemelha em acreditar em
algo ou alguém do plano superior e na vida após a morte. Entre a grande
quantidade de religiões existentes hoje no mundo, existem aquelas que se
sobressaem e conseguem conquistar um grande número de fiéis. São:
Cristianismo: É a maior religião do mundo, com cerca de
2.106.962.000 de seguidores. É monoteísta e se baseia na vida e nos
ensinamentos de Jesus de Nazaré.
O
Cristianismo é a maior religião do mundo, sendo predominante na Europa, América
e Oceania. A religião se iniciou através dos ensinamentos de Jesus de Nazaré,
considerado o salvador da humanidade. O cristianismo é uma religião abraâmica,
da mesma forma que o Islamismo e o Judaísmo.
Os
seguidores de Jesus são chamados de “cristãos”; tal denominação foi utilizada
pela primeira vez em Antioquia, uma colônia militar grega. O livro sagrado dos
cristãos é a Bíblia Sagrada, composta pelo Antigo e pelo Novo Testamento. A
primeira parte conta a história da criação
do mundo, das leis, tradições judaicas, etc. Já o Novo Testamento conta a vida
de Jesus, como os cristãos primitivos viviam etc.
Jesus
Cristo nasceu em Belém da Judeia (Palestina), Seus ensinamentos morais, como o
amor a Deus e ao próximo, fizeram com que sua vida passasse a ser um exemplo a
ser seguido. Aos 33 anos, Jesus morreu crucificado injustamente e ressuscitou
após o terceiro dia.
Existem
três ramos do Cristianismo: Protestantismo, Catolicismo e Igreja Ortodoxa. Em
razão disso, existem, também, diferentes concepções e aspectos em cada um
deles. Contudo, de forma universal, podemos afirmar que os adeptos ao
Cristianismo crêem na existência de um Deus, criador do universo; de Jesus
Cristo, elemento central da religião, considerado o redentor da humanidade; e
da vida após a morte.
Islamismo: Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a
segunda religião mais praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que
monitora a política,
a economia e a vida social.
O
Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um
único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado
pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua
pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da
Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência
de um Deus único.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.
O
livro sagrado do Islamismo é o alcorão (do árabe alqur´rãn, leitura), consiste
na coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus
principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade,
generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos.
Dentre os vários
princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os mulçumanos:
- Crer em Alá, o
único Deus, e em Maomé, seu profeta;
- Realizar cinco
orações diárias comunitárias (sãlat);
- Ser generoso
para com os pobres e dar esmolas;
- Obedecer ao
jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum);
- Ir em
peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida (hajj).
Após
a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em
diversas vertentes com características distintas. As vertentes do Islamismo que
possuem maior quantidade de seguidores são a dos sunitas (maioria) e a dos
xiitas. Xiita significa “partidário de Ali” – Ali Abu Talib, califa (soberano
muçulmano) que se casou com Fátima, filha de Maomé, e acabou assassinado. Os
sunitas defenderam o califado de Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao Islã
e discípulo de Maomé. As principais características são:
Sunitas
– defendem que o chefe
do Estado mulçumano (califa) deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis
e capacidade de trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou
impecável em suas ações. Além do Alcorão, os sunitas utilizam como fonte de
ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições
recolhidas com os companheiros de Maomé.
Xiitas – alegam
que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por alguém que seja
descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de parentesco com ele.
Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por
Alá, sendo, por isso, um ser infalível. Aceitam somente o Alcorão como fonte
sagrada de ensinamentos religiosos.
Alguns
pontos em comum entre Xiitas e Sunitas são: a individualidade de Deus, a crença
nas revelações de Maomé e a crença na ressurreição do profeta no Dia do
Julgamento.
No
Brasil, o Islamismo chegou, primeiramente, através dos escravos africanos
trazidos ao país. Posteriormente, ocorreu um grande fluxo migratório de árabes
para o território brasileiro, contribuindo para a expansão da religião. A
primeira mesquita islâmica no Brasil foi fundada em 1929, em São Paulo.
Atualmente existem aproximadamente 27,3 mil muçulmanos no Brasil.
Hinduísmo: Com cerca de 851.291.000 fiéis, é a terceira maior
religião e a mais velha do mundo. A religião se baseia em textos como os Vedas,
os Puranas, o Mahabharata e o Ramayama.
O
hinduísmo é considerado uma filosofia de ordem religiosa que engloba tradições
culturais, valores e crenças obtidas
através de diferentes povos. Passando por constantes adaptações até chegar ao
que se conhece hoje, o Hinduísmo foi dividido em fases para melhor apresentar
sua história.
Na
primeira fase, chamada de Hinduísmo Védico, cultuava-se deuses tribais como
Dyaus (deus do céu, deus supremo) que gerou outros deuses. Na segunda fase, a
partir de adaptações de outras religiões, surgiu o Hinduísmo Bramânico que
cultuava a trindade composta por Brahma (divindade da alma universal), Vishnu
(divindade preservadora) e Shiva
(divindade destruidora).
Na
terceira fase percebem-se diferentes adaptações influenciadas por religiões a
partir do cristianismo, islamismo e outras. O Hinduísmo Híbrido surgiu então
como a agregação de diversas influências. Para os hindus:
- A trajetória
que a alma terá é traçada de acordo com as ações praticadas aqui na Terra (lei
do Carma);
- A
libertação final da alma (moksha) determina
o fim do ciclo da morte e do renascimento;
- Os rituais
hindus devem ser feitos sempre tendo a meditação (darshan) e a oferenda aos
deuses (puja);
- A
alimentação deve ser vegetariana, pois considera-se a utilização da carne na
alimentação como uma prática
impura;
- As preces
cantadas (mantras) devem ser dedicadas a todos os deuses;
- O OM (aum) é o
mantra mais importante, pois representa Deus;
- Shiva
representa o princípio masculino enquanto o princípio feminino é representado
por suas esposas Parvati (mãe), Durga (deusa da beleza), Kali (senhora da
destruição) e Lakshmi (senhora da arte e da criatividade).
Religiões Chinesas:
Possui aproximadamente 402.065.000 de seguidores que se baseiam em diversas
crenças.
Budismo: Com aproximadamente 375.440.000 fiéis, ocupa o
quinto lugar. É uma religião e uma filosofia que se espelham na vida de Buda.
Este não deixou nada escrito, porém seus discípulos escreveram acerca de
suas realizações e ensinamentos para que seus posteriores fiéis pudessem conhecê-lo.
É uma religião com filosofia
fundamentada nos ensinamentos de Buda, e tem aproximadamente 2.500 anos. Ela
tenta condicionar a mente de maneira a levá-la à paz, sabedoria, alegria,
serenidade e liberdade. O budismo tem por objetivo trabalhar o espiritual do
homem, pois um espírito sadio significa um corpo saudável.
Quem foi Buda?
Siddhart Gautama, o Buda, nasceu no
século VI a.C., em Kapilavastu, norte da Índia, que hoje corresponde ao Nepal.
Ele era um príncipe que, logo após seu nascimento, foi levado pelos seus pais
ao templo para ser apresentado aos sacerdotes. Lá surgiu um senhor sábio que
havia dedicado sua vida toda à meditação longe da cidade; ele tomou o menino em
suas mãos e profetizou "este menino será grande entre os grandes. Será um
poderoso rei ou um mestre
espiritual que ajudará a humanidade a se libertar de seus sofrimentos".
Após essa profecia, os pais de Siddhart resolveram criar o filho superprotegido
para que ele não optasse por estudos filosóficos como foi profetizado. Aos
dezesseis anos, ele se casou com sua bela prima Yasodhara; desse relacionamento
nasceu seu único filho, Rahula. Contudo, sempre se mostrou curioso com a vida
fora dos portões do palácio, por fim, em um belo dia, decidiu descobrir o que
havia do outro lado. Siddhart se chocou com a realidade de seu povo e, aos 29
anos, decidiu buscar uma solução para aquilo que afligia seu coração: o
sofrimento humano. Abriu mão de sua família e foi em busca de uma resposta. Foi
nesse caminho que ele se tornou Buda, o iluminado.
Fundou a doutrina budista, cujo
principal conceito é de que as respostas do homem se encontram em seu interior
(fonte http://www.brasilescola.com)
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