sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Hospital Maçônico!

BOS – Banco de Olhos de Sorocaba
Hospital oftalmológico de Sorocaba-SP. Brasil
Hospital Maçônico, sem fins lucrativos. E conveniado ao SUS.
http://www.hos.org.br/hos/inicial/inicial.php
O Jornal Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, em 27 de junho de 2002, mostrou uma reportagem sobre o HOSPITAL DOS OLHOS DE SOROCABA, onde se realizam transplantes de córneas.
Hospital Oftalmológico de Sorocaba
Importante: Para agilizar o seu atendimento, pode entrar em contato diretamente com o setor que deseja falar.
Rua Nabek Shiroma, 210 – Sorocaba – SP – Cep: 18031-060
FONE: (15) 3212-7000 (atendimento); 3212-7009; 3212.9000
- de 2ª a 6ª feira
Fax: (15) 3212-7035
http://www.hos.org.br/hos/contato/faleconosco.php
Dr. Eduardo Bezerra
GRUPO BOS
O BOS – Banco de Olhos de Sorocaba é uma instituição filantrópica sem fins lucrativos fundada em 1979, que se tornou referência em captação de córneas no país.
Hoje, o nome BOS significa muito mais do que a abreviação do Banco de Olhos de Sorocaba. É a marca de um grupo reconhecido em todo o Brasil pelo desenvolvimento de atividades nas áreas de saúde, ensino, pesquisa e meio ambiente, de acordo com os seus Estatutos.
E a meta do grupo é continuar crescendo, porque o futuro é sempre grande para aqueles que enxergam longe.
Banco de Olhos


“O BODE NA MAÇONARIA”


- Parte I -
“E não me chamem de bode, pois eu prezo por um bom banho”
Dentro da maçonaria, muitos desconhecem o nosso apelido de bode.
A maioria dos maçons desconhece totalmente sobre “O Bode”, pelo contrário, quando ingrenssam na maçonaria, descobre que não há bode nenhum. Daí, muitos não se interessam em saber a origem dessa crendice.
Então de onde vem está historia de bode?
Os maçons por brincadeira alimentam essa fantasia, ou por diversão, ou para manter longes pessoas indesejadas e muitas vezes até mesmo para testar se o candidato a maçonaria se deixa levar por essas brincadeiras.
Também é comum, entre os próprios maçons, se referem a outros maçons como bode.
Exemplo:
- “Essa festa está cheirando a bode!” – quer dizer – “Essa festa está cheio de maçons”
- “Fui ao hospital, e o médico era bode.” – quer dizer – “Fui ao hospital, e o médico era maçon.”
Outra brincadeira comum é uma expressão dita ao candidato que está prestes a ingressar na ordem.
-”Estás preparado para sentar no bode?”
Realmente, parece assustador de primeira mão. Mas essa expressão é usada para testar se o candidato se deixa levar pelas crendices.
Na verdade quer dizer:“Estas preparado para ingressar na maçonaria?”
Assim como em palavras o bode virou mania entre os maçons. Adesivos de carro, chaveiros, camisas, bonés, bonecos e até estatuetas são visto entre o meio maçônico. Hoje, o bode, virou uma brincadeira
Sendo que, o povo ainda acredita nessa tolice. Então se não fores maçom pensa bem no que acabara de ler, e não deixe que fundamentalistas fanáticos induzam a sua visão contra a Maçonaria.

ORIGEM DA EXPRESSÃO MINEIRA “UAI“




O jeito típico do falar do povo mineiro já foi alvo de comentários jocosos. Não é difícil encontrar a imagem do mineiro matuto, que masca capim, enquanto faz construções gramaticais erradas e corta as palavras ao meio. Identificar estereótipos formados pelo senso comum e apontar características genuínas do modo de falar dos mineiros é “A construção de um dialeto: o ´mineirês´ belo-horizontino.
Nó! Mas que trem bom, uai!
A interjeição uaí, uma das mais associadas ao modo de falar dos mineiros.
Os bons dicionários e gramáticas do ramo costumam dizer da expressão uai, com pequenas variações, mais ou menos o seguinte: trata-se de uma interjeição usada para exprimir surpresa, espanto, susto, impaciência, terror ou admiração, ou ainda para reforçar o que se disse antes; que é usada no Brasil, sobretudo em Minas Gerais, e também em Portugal, na ilha dos Açores, onde equivale a duas outras interjeições: «Ah!» e «Oh!»
Uma interjeição, «é uma espécie de grito com que traduzimos de modo vivo as nossas emoções». Muitas vezes, são formadas por onomatopé(e)ias (o nome dado àquelas tentativas de fazer com que a palavra imite um som).
Acredita-se que a origem do «uai» estaria na fusão das interjeições opa! (ou upa!)+ôi+ai, que aparecem assim juntinhas, por exemplo, na página 353 de Sagarana, o grande (em todos os sentidos) romance do escritor mineiro João Guimarães Rosa.
A essa hipótese podemos juntar outra. A que, um professor mineiro, defendeu no V Congresso de Ciências Humanas, Letras e Artes, realizado na Universidade Federal de Ouro Preto, em Agosto de 2001.
Segundo ele, tudo começou quando um vilarejo chamado Gongo Soco, onde se explorava ouro, foi comprado pela “Imperial Brazilian Mining Association”, o que resultou na instalação da primeira empresa britânica em Minas Gerais. Durante as quase três décadas, de 1824 a 1856, em que os ingleses ali estiveram Gongo Seco, afirma o professor, foi transformado numa autêntica vila inglesa. E passo a citá-lo:
«Pode ser atribuída ao convívio com esses e outros ingleses que residiram na província a utilização por parte dos mineiros da interjeição “Uai!” (que exprime surpresa e/ou espanto), a qual possui semelhanças fonéticas e semânticas com o vocábulo “Why” utilizado na língua inglesa com o mesmo sentido do nosso “por quê?”, ou como interjeição, assumindo, neste caso, o mesmo sentido do Uai mineiro. Notemos que o Uai mineiro e o “Why” britânico possuem a mesma representação fonética; e notemos ainda que o Uai é a expressão da língua portuguesa falada no Brasil que mais se relaciona com a identidade mineira.»
Os ingleses foram embora, mas o Uai nacionalizou-se. Ou melhor, mineirizou-se. Segundo o prescrito nas noções de Minerês para “estrangeiros”, «Uai é indispensável, significa nada e tudo ao mesmo tempo. Tudo “depende do contexto e da entonação.»
Entretanto, existe outra versão do UAI:
O material foi publicado no Jornal Correio Brasiliense.


O berço da expressão popular dos mineiros “UAI”.
Segundo o odontólogo Dr. Sílvio Carneiro e a professora Dorália Galesso, foi o presidente Juscelino Kubitschek. ’. quem os incentivou a pesquisar a origem. Depois de exaustiva busca nos anais da Arquidiocese de Diamantina e em antigos arquivos do Estado de Minas Gerais, Dorália encontrou explicação provavelmente confiável.

Os Inconfidentes Mineiros, patriotas, mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de senhas, para se protegerem da polícia lusitana. Como conspiravam em porões e sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as t... batid... clássicas da M... , nas portas dos esconderijos. Lá de dentro, perguntavam:

Quem é?
E os de fora respondiam: UAI – as iniciais de União, Amor e Independência.
Só mediante o uso dessa senha a porta era aberta aos visitantes.
Conjurada a revolta, sobrou a senha, que acabou virando costume entre as gentes das Alterosas. Os mineiros assumiram a simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao vocabulário quotidiano, quase tão indispensável como tutu e trem. Uai, sô…
Fonte (http://www.obreirosdeiraja.com.br/origem-da-epressao-mineira-uai/comment-page-1/#comment-12471)

O Rei do Baião / Gonzagão




           Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu, 13 de dezembro de 1912 — Recife, 2 de agosto de 1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como o “Rei do baião”


  




Iniciou na Maçonaria no dia 03 de abril de 1971, na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Paranapuan nº 1477, Oriente da Ilha do Governador, do Rito Moderno ou Francês.
Elevado ao Grau de Companheiro Maçom, no dia 14 de dezembro de 1971;
Exaltado ao Grau de Mestre, no dia 05 de dezembro de 1973.
Nos Graus Filosóficos iniciou no Grau 04, no dia 10 de agosto de 1984, no Sublime Capítulo Paranapuan, jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil do Rito Moderno.
A música Acácia Amarela foi composta em 1981. O Irmão Luiz Gonzaga achou oportuno fazer uma homenagem a Maçonaria e elaborou a letra e o tema musical.
O Irmão Orlando Silveira deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Encerrado os trabalhos a música foi incluída no CD “O Eterno Cantador” do selo BMG-RCA, com arranjo de Orlando Silveira e vocal de Luiz Gonzaga.
Fonte (http://www.obreirosdeiraja.com.br/o-rei-do-baiao-gonzagao/)

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O professor pode ser fonte de motivação para o aluno?


A motivação do aluno para os estudos é considerada um fator de suma importância para o êxito escolar. Podemos definir motivação como a força propulsora interior a cada pessoa que estimula, dirige e mobiliza, ou seja, conduz o sujeito à ação com empenho e entusiasmo.
Na literatura, encontram-se dois tipos de motivação: a) Motivação intrínseca: baseada em um interesse pessoal. Possui como características a autonomia e o autocontrole. Por exemplo: o aluno estuda História da África para entender sua condição de negro. b) Motivação extrínseca: baseada em recompensas materiais e sociais. Quando o sujeito se dirige a um determinado objetivo estimulado por aspectos correlatos que dele podem resultar. Por exemplo: o aluno estuda História da África para ser aprovado no vestibular.       
Destacamos três fatores que podem influenciar significativamente a motivação:
O significado que o conteúdo e a disciplina têm para o aluno
O significado do conteúdo e da disciplina varia de acordo com as metas e os objetivos de vida de cada um. Caso não se perceba a utilidade, o interesse e o esforço tendem a diminuir à medida que o aluno se pergunta que serventia tem aquilo que o professor lhe ensina. Colocar problemas ou interrogações, despertar a curiosidade dos alunos, mostrando a relevância que pode ter para os mesmos a realização da tarefa, é essencial.
É imperativo que o professor conheça o aluno e sua história de vida. Assim, o educador poderá ficar próximo dele, saber seus interesses e sonhos para, a partir daí, preparar aulas atrativas e significativas que atenderão às necessidades e aos interesses da turma.As implicações da auto estima para a motivação
A elevada auto estima estimula o aprendizado. O estudante que goza de elevada auto estima aprende com mais alegria e facilidade. Quem se julga incompetente e incapaz de aprender, aproxima se de toda nova tarefa de aprendizagem com uma sensação de desesperança e medo.
Alunos desmotivados, com baixa auto estima, costumam desenvolver atitudes como “não sei fazer, não adianta tentar, não vou conseguir...”. Eles necessitam de uma orientação educacional que inclua estímulos sócio afetivos que favoreçam o desenvolvimento do autoconhecimento, da identidade pessoal e com ela a elevação da auto estima, para reconstruir seus projetos de estudo e de vida.
A motivação do professor
Tendo em vista que a atividade acadêmica se realiza de forma coletiva e em um contexto social, o professor deve criar um “ambiente motivador”. Isto significa desenvolver em sala de aula situações de aprendizagem em que o aluno tenha papel ativo na construção do conhecimento, usando adequadamente os recursos didáticos, a avaliação formativa, as estratégias de ensino e o conteúdo, proporcionando atividades desafiadoras etc.
Entretanto o professor é, por excelência, o principal agente motivador. Precisa estar motivado, ter compromisso pessoal com a educação, demonstrar dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz.O educador deve ser aquele que estabelece uma relação de afetividade com o aluno, que busca mobilizar a energia interna do mesmo. Se o clima de calor humano, desenvolvido pelo professor, é percebido no processo de interação, passando a imagem de pessoa digna de confiança, amistosa, é provável que os estudantes se esforcem para corresponder às suas expectativas. Comentários do tipo “você não aprende mesmo!” ou “você não quer nada, não tem jeito!” danificam a auto-estima do aluno e reforçam o sentimento de incompetência.
A qualidade das relações que se estabelecem no interior da sala de aula tem implicações na motivação do aluno. As pessoas procuram sentir-se aceitas pelos outros. Podemos chamar isso de motivação de filiação, ou seja, a necessidade que a pessoa tem de se sentir aceita e valorizada.
É preciso levar em consideração que fatores socioeconômicos e biológicos também condicionam a motivação. O professor não pode considerar o problema do desinteresse do aluno apenas como uma questão psicológica. A falta de motivação pode ocorrer, também, pela não satisfação de necessidades como fome, cansaço e afeto. O importante é avaliar cada caso e procurar resolvê-lo na medida do possível.
Fonte (http://www.mundojovem.com.br/datas-comemorativas/volta-as-aulas/o-professor-pode-ser-fonte-de-motivacao-para-o-aluno?dt=1)

Por que participar da política?


Artigo sobre a participação política - a política para o jovem e para a nossa vida - O analfabeto político (Bertolt Brecht)

Nove entre dez jovens consideram a política uma atividade para espertalhões que ganham uma fortuna para enganar o povo. Eles não deixam de ter alguma razão. De fato, pode-se contar nos dedos os políticos que se devotam realmente ao serviço do povo.
A reação normal de quem tem essa visão negativa da política é ficar fora dela. No máximo comparecer para votar, uma vez que o voto é obrigatório. Apertou o botão da urna eletrônica, tchau! Sair voando sem saber até o nome do candidato em quem votou.
Esta atitude é a que mais interessa aos malandros da política, pois o desinteresse leva à ignorância política e esta é um prato feito para quem deseja praticar falcatruas com o mandato popular.
Nestas alturas, sei que o jovem leitor está me questionando: “OK. Você diz que eu devo me interessar pela política. Mas o que eu perco não tendo o menor interesse por ela?”. Boa pergunta, que merece uma resposta por partes: quem são os políticos; o que fazem; como os safados prejudicam os cidadãos; como se pode evitar isso.
Quem são os políticos?
A palavra político, na linguagem comum das pessoas, designa os homens e as mulheres que ocupam cargos no Estado: vereadores, deputados, senadores, secretários de estado, ministros, governadores e Presidente da República. Essas pessoas - são milhares delas em todo o Brasil - têm o poder de influenciar na atuação dos órgãos do estado brasileiro. Participam da elaboração das leis; da distribuição do dinheiro arrecadado com os impostos; da gestão das empresas do Estado; da fiscalização do funcionamento das repartições públicas que prestam serviço à população (SUS, hospitais públicos, delegacias de polícia etc.).
Suspenda agora a leitura do texto e veja se consegue identificar uma única atividade da sua vida inteiramente fora do âmbito da política.
Não me venha com o argumento de que o Estado não interfere na sua fé religiosa, nas suas leituras, no seu pensamento. Interfere e muito. O Estado tem uma delegacia para fiscalizar os cultos religiosos, e outra para manter a ordem política e social - esses órgãos acompanham a atividade de padres, freiras, pastores, pais e mães de santo, militantes de pastorais etc. E abrem processos contra aqueles cuja pregação afeta a ordem estabelecida. Além disso, o Estado censura livros; peças de teatro; filmes. E fixa, através de suas políticas econômicas, o preço desses produtos. Quantas vezes você quis ler um livro, assistir a uma peça teatral e não pôde por causa do preço?
Finalmente, não é exato que você tenha uma liberdade absoluta de pensar. Você pensa com a informação que chega ao seu cérebro. Ora, é o Estado que controla - às vezes abertamente, às vezes indiretamente - toda a informação que chega até você.
Estar junto para entender
Não tenha, pois, nenhuma dúvida: você perde muito, direta ou indiretamente, quando o Estado está nas mãos de pessoas incompetentes ou desonestas, pois, de algum modo, você está sendo prejudicado.
Daí a necessidade de interessar-se pela política, de aprender o suficiente para entender como ela funciona e de tomar parte efetiva na escolha dos governantes.
Não é fácil atender a essa necessidade. A política é uma atividade bem complicada e quem participa dela sem o conhecimento adequado corre sério risco de ser enganado. Por isso o primeiro passo para participar consiste em entender seu funcionamento.
Ninguém consegue entender de política sozinho. Não adianta ler jornais e acompanhar os noticiários e comentários da rádio ou televisão. São todos enviezados. O jeito é formar um grupo para ampliar as fontes de informação e para dispor de opiniões diversas a respeito do significado das informações recebidas.
O grupo não irá muito além das pernas se não se dedicar à leitura de livros teóricos que explicam o funcionamento da sociedade e, portanto, dos partidos políticos. É através da leitura desses livros que você aprenderá a distinguir os políticos fisiológicos (que buscam apenas satisfazer seus apetites por dinheiro, prestígio ou poder) e os políticos ideológicos (os que fazem política por convicção). Conhecendo as ideologias, você pode optar pela que mais se aproxima dos valores que considera importantes. Isso lhe fornecerá um critério para participar inteligentemente do processo político.
Fonte (http://www.mundojovem.com.br/artigos/por-que-participar-da-politica)

A má imagem do político brasileiro!

                     Tem aumentado, consideravelmente, o número de eleitores que declaram votar no candidato "menos mau", e adotam essa opção para tentar evitar a vitória do "pior". Não se trata de protesto, mas da última e talvez única defesa do cidadão comum em relação aos maus políticos ou, pelo menos, àqueles que não lhes pareçam bons. É uma postura que em nada ilustra o momento político e a democracia. O ideal seria o eleitorado consciente e motivado, votando positivamente naqueles que entenda dignos, competentes e merecedores de sua confiança. A escolha na pauta da exclusão não é uma boa companheira, pois parte da premissa que o favorito não serve e de que o outro escolhido, mesmo que ganhe o certame, ainda não será o ideal.
               O desinteresse, a apatia e até a repulsa do eleitor em relação à classe política não são coisas novas no nosso país que, desde a República, viveu os sobressaltos de golpes, contragolpes, democracias e ditaduras. Desde os episódios do tenentismo, em 1922, a classe política sofre pesadas críticas. Os grupos que se alternam no poder trabalham negativamente a imagem de seus adversários e acaba restando ao povo o resíduo de que político é ruim, é desonesto, é falso e ainda padece de outros males. Durante o regime de 64, houve até a contraditória figura de indivíduos que ocupavam cargos públicos de livre nomeação mas faziam questão de se dizerem "apolíticos".
              Essa desconstrução da figura dos políticos, executada por eles próprios em relação aos seus adversários, é uma das maiores causas da má imagem que o povo faz de toda a classe. Candidatos e seus correligionários, quando atacam os adversários, conseguem fazer mal aos desafetos, mas não logram capitalizar prestígio e nem o respeito do eleitorado para si próprios. Daí a citação popular, muitas vezes repetidas inconscientemente, de que "todo político é mentiroso e ladrão".
                  O sentimento popular, embora denso e cada dia mais arraigado, não é justo e nem corresponde à realidade. Embora hajam na classe política as mais desprezíveis figuras da sociedade _ os escândalos estão aí a comprovar _ o meio também é composto por homens e mulheres da mais alta respeitabilidade e patriotismo que, apesar de sua larga folha de serviços à causa pública, sofrem com os males da generalização. É preciso reconhecer essas figuras e, partindo de seus exemplos, separar o joio do trigo para, na medida do possível, restabelecer a imagem do político brasileiro.
           Lamentavelmente, o que se tem visto nas campanhas eleitorais é o recrudescimento da desconstrução da imagem da classe. Maus perdedores veiculam irresponsavelmente informações que em nada beneficiam suas próprias campanhas, mas atingem os seus adversários. É o fermento do processo de deterioração da figura de todos aqueles que, queira ou não o povo, serão nossos próximos governantes e representantes legislativos.
                  É preciso, com toda urgência, adotar procedimentos para devolver ao povo a satisfação de votar e lançar ao passado histórico, como mau exemplo, as eleições onde o povo vota no candidato "menos mau".
Fonte (http://wp.clicrbs.com.br/doleitor/2012/09/15/artigo-a-ma-imagem-do-politico-brasileiro/)