sexta-feira, 27 de abril de 2012

Padre Eutíquio!


Ruas de Belém

A pedido do Diretor Geral da Semma, Dr. Celso Botelho, vamos falar hoje da Travessa Padre Eutíquio.
Começo lembrando que meu pai gostava de fazer adivinhações. A noite, após o jantar, reunia os filhos e lançava os enigmas para adivinharmos.  Um deles era “qual a travessa que vai do Rio a Bahia?”  Era a Padre Eutíquio, que sai do rio Guamá, ali na Cremação e finda na baia do Guajará, no Comércio.
Sempre usando o auxílio do historiador Ernesto Cruz descreveremos características do homenageado, mas nesse caso atente para o fato do relato trazer um certo preconceito pelo fato de Padre Eutíquio ter sido um maçom de grande destaque.

A Travessa homenageia Padre Eutíquio Pereira da Rocha. Exerceu importantes funções políticas no Pará, durante o ciclo imperial. Dom Antônio de Almeida Lustosa, na sua excelente obra denominada Dom Macedo Costa, usa das seguintes expressões, referindo-se ao padre Eutíquio:
“…Nesse mesmo ano (1880), morre o desventurado padre Eutíquio Pereira da Rocha, que tanto fez sofrer o prelado e a igreja. Em vão dom Antônio tentou chamá-lo ao bom caminho. Mandou distinto sacerdote à sua casa, na última enfermidade, mas nada obteve.
Após 14 anos de suspensão, já velho, envolto nas malhas da Maçonaria, partiu desta vida para o tribunal de Deus”
A travessa Padre Eutíquio foi antes chamada de São Mateus, tendo servido, nos tempo coloniais, de divisa aos bairros da Cidade Velha e Campina. 
(fonte http://zecarlosdopv.blogspot.com.br/2010/06/pedido-do-diretor-geral-da-semma-dr.html)

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