A constitucionalidade da
prática do ensino religioso em escolas públicas será analisada pelo Supremo
Tribunal Federal (STF) em breve. Fora dos tribunais, partidários defendem
pontos de vistas opostos enquanto aguardam pela decisão da Justiça. De um lado,
estão os que vêem na disciplina uma porta para ensinamentos sobre respeito a
amor ao próximo. De outro, aqueles que enxergam a matéria como uma oportunidade
para imposição de valores apenas de determinados grupos.
Para Roseli Fischmann, por
exemplo, "as escolas públicas devem servir a todo cidadão e contribuir
para formar um princípio de cidadania que não beneficie nenhum grupo em
particular". Professora da pós-graduação em Educação da Universidade de
São Paulo (USP) e coordenadora do programa de pós-graduação em Educação da
Universidade Metodista de São Paulo, ela questiona a constitucionalidade do
ensino religioso, o que considera "uma prática muito grave".
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