Qual desses e o chefe da vez! você seria capaz de
dar nomes?
De maneira bem humorada, a classificação dos agressores
Perfil dos agressores segundo trabalhadores
Profeta: Sua missão é
"enxugar" o mais rápido possível a "máquina", demitindo
indiscriminadamente os trabalhadores/as. Refere-se às demissões como a
"grande realização da sua vida". Humilha com cautela, reservadamente. As
testemunhas, quando existem, são seus superiores, mostrando sua
habilidade em "esmagar" elegantemente.
Pitt-bull: é o chefe agressivo, violento e perverso em palavras e atos. Demite friamente e humilha por prazer.
Troglodita:
É o chefe brusco, grotesco. Implanta as normas sem
pensar e todos devem obedecer sem reclamar. Sempre está com a razão. Seu
tipo é: "eu mando e você obedece".
Tigrão: Esconde
sua incapacidade com atitudes grosseiras e necessita de público que
assista seu ato para sentir-se respeitado e temido por todos.
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Mala-babão: É
aquele chefe que bajula o patrão e não larga os subordinados. Persegue e
controla cada um com "mão de ferro". É uma espécie de capataz moderno.
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Grande irmão: Aproxima-se dos
trabalhadores/as e mostra-se sensível aos problemas particulares de cada
um, independente se intra ou extra-muros. Na primeira "oportunidade",
utiliza estes mesmos problemas contra o trabalhador, para rebaixá-lo,
afastá-lo do grupo, demiti-lo ou exigir produtividade.
Garganta: É o chefe que não conhece bem
o seu trabalho, mas vive contando vantagens e não admite que seu
subordinado saiba mais do que ele. Submete-o a situações vexatórias,
como por exemplo: colocá-lo para realizar tarefas acima do seu
conhecimento ou inferior à sua função.
Tasea: " Ta se achando".
Confuso e inseguro. Esconde seu desconhecimento com ordens
contraditórias: começa projetos novos, para no dia seguinte
modificá-los. Exige relatórios diários que não serão utilizados. Não
sabe o que fazer com as demandas dos seus superiores. Se algum projeto é
elogiado pelos superiores, colhe os louros. Em caso contrário,
responsabiliza a "incompetência" dos seus subordinados.
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Fonte: BARRETO, M. Uma jornada de humilhações. São Paulo: Fapesp; PUC, 2000.
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