terça-feira, 5 de junho de 2012

Computadores!


Vivemos na era da informação, do avanço da comunicação e da tecnologia. Ferramentas como a Internet, por exemplo, são indispensáveis para o desenvolvimento da população, em especial, das nossas crianças e jovens.
Hoje, os computadores são instrumentos essenciais no processo pedagógico e precisamos caminhar a passos rápidos e firmes para uma ampla inclusão digital, capaz de atingir, principalmente, os estudantes das escolas públicas de todo o País.
Iracema Portella: Mais computadores para Escolas Públicas
Pensando nisso, apresentei o Projeto de Lei (PL) 2346/2011, que acrescenta o parágrafo 2º ao artigo 30 do Decreto-Lei nº 1.455, de 7 de abril de 1976, para introduzir a destinação obrigatória dos materiais de informática apreendidos nas ações de combate ao contrabando para as escolas públicas.

O objetivo desta proposta é destinar, de forma obrigatória, todo material de informática apreendido em decorrência das ações de combate ao contrabando, às escolas públicas do nosso País.
Trata-se de uma medida de extrema relevância, de grande alcance social, tendo em vista que tais escolas, de modo geral, são carentes de tudo, especialmente de computadores.  Além de democratizar o acesso dos bens de informática à população de baixa renda, que, muitas vezes, não tem dinheiro para comprar um computador, facilitando sua inserção no mundo digital e também no mercado de trabalho.
Apesar do crescente número de jovens brasileiros que usam a Internet como ferramenta de participação e de intervenção política em suas comunidades, criando redes virtuais de mobilização social, o Brasil ainda está longe de promover uma ampla inclusão digital.
Segundo dados do IBGE, a quantidade de lares com computadores passou de 17% em 2005 para 32% em 2009. O acesso à internet em domicílios brasileiros está concentrado nas camadas A e B (90% e 85%), o que evidencia uma grave desigualdade.
Nas escolas, o processo de inclusão digital avançou nos últimos anos, embora ainda enfrente problema. O ProInfo Integrado, programa do Ministério da Educação voltado para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na rede de ensino, leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdo educacionais digitais, além da oferta de cursos de formação continuada aos professores e gestores. Em 2004, o número de laboratórios adquiridos pelo ProInfo foi de 562, segundo dados do MEC. Em 2010, a quantidade acumulada chegou a 104.373. O número de escolas conectadas à internet também aumentou.
Em 2008, eram 3.291 e em 2010 alcançou o número de 55 mil. O programa já capacitou cerca de 550 mil professores e gestores. Apesar disso, especialistas avaliam que a implantação dos laboratórios de informática ainda esbarra em questões como o despreparo dos professores para usar o computador como ferramenta pedagógica e na falta de manutenção dos equipamentos e das instalações.
Superar esses obstáculos é uma tarefa urgente, pois as novas tecnologias de informação e comunicação, quando utilizadas de maneira equilibrada e com os cuidados necessários para evitar violações dos direitos das crianças e adolescentes, são de grande valia no processo educacional, ajudam os jovens a exercitar sua cidadania, a refinar seus conhecimentos e a fortalecer seus laços sociais.  
(fontehttp://www.pp.org.br/noticias/453/149043/IracemaPortellaMaisComputadoresParaEscolasPublicas/)

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