“Um irmão pode não ser um amigo, mas um amigo será sempre um irmão”
(Bejamin Franklin)
Sois o
Garçom?
Um rapaz simpático, educado, de bons hábitos e
bem-sucedido na vida exercendo a profissão de caixeiro viajante, resolveu
comemorar o seu noivado num restaurante discreto e aconchegante em uma cidade
com as mesmas qualidades. Como já havia viajado muito não foi difícil encontrar
a cidade ideal.
O rapaz partiu com sua noiva e a sua mãe, em
direção à cidade escolhida. Após algumas horas de viagem, chegaram à cidade
Pedra Bruta. Hospedaram-se e em seguida o rapaz saiu à procura do restaurante
ideal. Era cedo, a manhã estava bonita e calma, andou pelas ruas pacatas e
encontrou um restaurante à beira de um Riacho: Restaurante 3 Irmãos.
O nome do estabelecimento lhe agradou. Deu, na
porta desse restaurante, três pancadas. Em seguida, uma voz respondeu-lhe às
batidas:
*.. Quem
vem lá?
*.. Sou
um cliente que deseja tratar de um jantar comemorativo. – respondeu o rapaz.
Pois, então, entre. O viajante entrou e um homem simpático e educado o esperava
no salão.
- Bom dia ! – cumprimentou o recém-chegado e perguntou:
- Bom dia ! – cumprimentou o recém-chegado e perguntou:
– Sois
garçom?
– Meus
clientes como tal me reconhecem.
– De onde
viestes? – De uma cidade chamada São João.
– O que
fazes na vida?
– Sou
caixeiro viajante. Viajo a negócios e visito Lojas.
– Vens
muito por aqui?
– Não
muito, esta é a minha 3a viagem..
– O que
quereis?
– Um
jantar para três pessoas em lugar reservado…
– Que tal
entre aquelas colunas? É um lugar bem privativo.
–
Parece-me bom… Ficaremos entre elas.
– O que
beberão na ocasião?
– Para
minha mãe e noiva uma taça de bebida doce. Eu prefiro algo amargo como
aperitivo.
– Pode
ser whisky?
–
Nacional?
– Não,
escocês!
– Bem se
for antigo eu aceito, mas gostaria que as mesas fossem bem ornamentadas.
– Podemos
ornamentá-las com romãs, ficam bonitas e exóticas.
– E
quanto às flores? Fique tranqüilo, fazemos arranjos com rosas e espigas de
trigo.
– Pois
então faça, não poupe nada, quero fartura em abundância. Você estará aqui?
– Sim,
trabalho do meio-dia à meia-noite.
– Bem,
pela conversa o atendimento é bom. E o preço?
– O preço
é justo e o atendimento é perfeito, mas qual é o seu nome?
– Salomão
e o seu?
– Hiram,
sou conhecido como ‘Hiram dos bifes’, sou bom em corte de bifes. Meus irmãos
também atendem… Um chama-se Emmanuel e o outro José, mas é conhecido por ‘Zé’.
– Você é
desta cidade ?
– Não,
também fui caixeiro viajante. Gostei tanto desta cidade que na minha 5a viagem
resolvi ficar por aqui. E já faz cinco anos, que acabei comprando este
restaurante. Olhe, meu Irmão, no começo foi difícil. Este estabelecimento era
mau visto, pois pertencia a três trapalhões chamados 3J. Fizeram tantas
trapalhadas que acabaram assassinados.
– Olhe Hiram, coloque a mesa de minha mãe separada, para haver mais privacidade.
– Olhe Hiram, coloque a mesa de minha mãe separada, para haver mais privacidade.
– E o seu
pai não vem?
– Não
minha mãe é viúva.
– Que
coincidência! Eu também sou filho de uma viúva.
– Eu há
muito percebi.
– Como se
chama sua mãe? Temos cortesia para ela.
- Minha
mãe chama-se Acácia.
– Esse
nome me é conhecido, tivemos uma ótima cozinheira com este nome.
– Bem, eu
já vou indo. Logo mais retornarei com elas. Ah! Já ia me esquecendo. Qual é a
especialidade da casa?
–
Churrasco.
– Ótimo!
É macio?
– Sim,
tão macio que a carne se desprende dos ossos.
– Senhor
meu Deus! Que maravilha, não posso perder! O lugar é seguro?
– Sim,
temos dois rapazes espertos que cuidam disso. E no salão temos dois vigilantes.
–
Parabéns, o seu restaurante está coberto de qualidades, salve o adorável
mestre. Até logo.
Autor: Desconhecido
Um comentário:
Ótimo texto, gostei dos trocadilhos. rs
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